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Um teatro para todos

Popularizar o maior teatro de Juiz de Fora e valorizar o produto artístico local. Esses são os maiores objetivos do projeto Sérgio Lessa, criado pela UFJF.

por Carlos Palacios e Clarissa Campos

 

 

 

Iniciado em 2006 pela recém criada Pró-Reitoria de Cultura, o Projeto oferece à produção local, muitas vezes sem incentivo, o espaço do Cine-Theatro Central com isenção de aluguel para apresentações.

 

Os grupos locais não tinham oportunidade de alugar o Teatro Central, já que é um valor alto para Juiz de Fora (o aluguel do espaço por um dia gira em torno de R$2 mil).

O projeto vem crescendo. Neste ano, a terceira edição trouxe algumas novidades. A quantidade de datas disponíveis para os grupos foram 15, maior número desde a implantação do projeto. O Central também está para adotar a bilheteria eletrônica. Os agraciados pelo projeto não precisarão se preocupar com essa despesa, que fica também por conta da Universidade. Além disso, 3 mil ‘fliers’ são oferecidos para os projetos selecionados, para ajudar na promoção. A UFJF ajuda na arte e imprime o material.

Projeto Sergio LessaPor último, o projeto acatou a sugestão dos produtores de aumentar o preço dos ingressos, que eram de no máximo R$5 e agora são de até R$20. Segundo Gabriel Medeiros, da Pró-Reitoria de Cultura, “a maioria das produções não tem apoio pra se apresentar no teatro. A gente dá o teatro pra eles, mas eles têm que correr atrás de som, de divulgação, de várias coisas. Acaba que a gente da uma das ferramentas, mas eles não conseguem realizar o evento como se fosse em um espaço menor”.

Essas mudanças são resultado de reivindicações dos produtores da cidade, que se reúnem anualmente com os organizadores do projeto Sérgio Lessa. Esse ano foram contemplados 12 projetos, sendo um com 2 datas, somando 13 dias. Como o projeto tinha disposto 15 vagas, uma nova inscrição foi aberta agora, no segundo semestre, para preencher as duas vagas remanescentes.

Seleção

Mas o projeto recebe sempre mais inscrições dos que as vagas disponíveis. Esses grupos são selecionados por uma comissão que julga a relevância da produção para a cidade (grupos que mobilizem a população), e ainda se o grupo tem promovido ações de popularização da arte. Também é pensado na diversificação, para que entre os contemplados haja projetos de dança, música e teatro, entre outros. De acordo com a avaliação, é determinado se a produção entra no projeto e quantos dias de apresentação serão dados a ela.

Mas nem sempre preencher esses pré-requisitos é o bastante. “Às vezes o projeto é muito bom, mas não cabe no teatro. Por exemplo, a gente teve um grupo [inscrito] de teatro de bonecos, que é uma coisa mais intimista, as crianças têm que ficar mais perto, o que não dá num teatro com uma boca de cena de 12 metros e um boneco de trinta centímetros. Então essas coisas são levadas em conta também”, explica Gabriel.

Só pode se inscrever no projeto grupos locais que estão há pelo menos três anos na cidade. Cada grupo pode se candidatar a, no máximo, 3 datas. A exigência de preços acessíveis se deve ao caráter de popularização da arte que o projeto assume. A comissão que avalia os inscritos muda a cada ano. Este ano, fizeram parte da banca José Alberto Pinho Neves (pró-reitor de cultura da UFJF), Marcelo do Carmo Rodrigues (supervisor administrativo do Cine-Theatro Central), Paulo Roberto Soares de Oliveira (coordenador de projetos da UFJF) e Sérgio Mendes Vidal (produtor cultural).

Nessa primeira quinzena de outubro, 2 grupos se apresentam no central pelo projeto Sergio Lessa, o Grupo Inércia Zero, de dança contemporânea (dia 2) e o Gaitas da Cidade (dia 7), do Pró Música.

Público

 

 

Os quase 2 mil lugares do Central são dificilmente ocupados

Os quase 2 mil lugares do Central são dificilmente ocupados

Gabriel Medeiros afirma que a aceitação do público é satisfatória, mas que não enche o teatro. O Cine-Theatro Central possui 1851 lugares, o que não é fácil de preencher com produções locais. Nem as nacionais conseguem fazer isso. “Por exemplo, a Gloria Menezes mobilizou a cidade. Ela fez duas apresentações, mas em nenhuma das duas o teatro estava cheio”, explica Medeiros. No entanto, ele acredita que o esforço do projeto é válido: “É um processo gradativo”. Ouça.

Grupos

O 'Gaitas da Cidade' se apresenta nessa quarta com a ajuda do projeto

O 'Gaitas da Cidade' se apresenta nessa quarta com a ajuda do projeto

Luciano Baptista, integrante do projeto Gaitas da Cidade, diz que quando soube do edital, no final do ano passado, não mediu esforços e já se inscreveu: “A importância do projeto é enorme pra quem quer produzir um show de porte maior. Afinal, o custo do teatro é alto e, somado aos demais gastos de produção, impossibilita que músicos com pouca experiência em produção realizem seus eventos lá”. O músico ressalta que se não fosse o projeto, talvez não realizasse o evento no Central.

Outro evento agraciado pelo projeto Sergio Lessa – pela segunda vez – é o da Cia. de Dança Inércia Zero. Uma das organizadoras, coreógrafas e bailarina do espetáculo, Sylvia Renhe, diz que a mudança de palco transforma totalmente o conteúdo da obra. “Nosso trabalho é frontal, para ser visto em palco italiano. Quando dançamos no Mezcla, por exemplo, não dá para diferenciar muito a luz que bate em mim e no meu parceiro de dança, portanto, não conseguimos criar o ambiente que desejamos”, explica a artista, que ressalta ainda que a distância entre palco e público do Central instiga mais a imaginação e a sensação do espectador (Assista um vídeo da Cia. de Dança Inércia Zero).

Melhorias

O incentivo na divulgação do evento na produção de materiais para propaganda possibilita que artistas invistam mais o dinheiro no espetáculo em si. “Esse montante pode ser revertido pra outros fins, como iluminação e sonorização, sendo então de extrema importância para a qualidade do show”, destaca Luciano.

Para Sylvia, no entanto, o projeto ainda possui questões a serem aperfeiçoadas. A coreógrafa afirma que poderia haver um investimento na parte de equipamentos para o teatro e uma maior democratização dos preços dos ingressos. “O projeto não pode ficar com cara de ‘apoiador de artista’ e sim manter o compromisso com a criação artística e o público, criando realmente este acesso à arte que é produzida na cidade”, defende.

Grupos selecionados para a edição 2009 do projeto Sérgio Lessa:

  • 15º Festival de Corais de Juiz de Fora – Festcoros
  • As Aventuras de Laurinha no Reino dos Mistérios (Art-Vida – Grupo de Teatro Educativo)
  • Encerramento do 20º Curso Internacional de Música Scala
  • Grupo Gaitas da Cidade (Centro Cultural Pró-Música)
  • Joãozinho da Percussão: 70 anos
  • Lançamento do CD “A outra Margem” (Nanda Cavalcante)
  • Myllena Convida (Myllena)
  • O Bicho-Papão (Os Mensageiros)
  • O Camarim (TQ – Teatro de Quintal)
  • O Homem É o Único Animal que Ri (Isto Companhia Teatral)
  • Quatro Vezes Marcola (Marcos Magalhães)
  • Sinestesia (Cia. de Dança Inércia Zero)

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Concurso de redação movimenta escolas municipais

por Clarissa Campos

Com o aumento da expectativa de vida, o mundo começa a ter que lidar com muitos cidadãos idosos. Em Juiz de Fora, essa situação não é diferente. Pensando nisso, foi lançado, no último dia 16, o projeto TemporalIDADE. Esta é uma ação conjunta da Associação Municipal de Apoio Comunitário (AMAC), por meio do Centro de Referencia Especializado de Assistência Social (CREAS), com a Secretaria de Assistência Social e da Secretaria de Educação. A ideia é promover a integração do jovem e do idoso na comunidade e, especialmente, na família.

Com esse objetivo, foi elaborado um concurso de redação, destinado aos alunos do sexto ao nono ano e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). No lançamento do projeto, foi feita uma palestra para os profissionais da área de educação que vão trabalhar o tema dentro das escolas e organizar o concurso. O tema das redações é “O relato da história de um idoso”. Segundo Maria Cláudia Dutra, coordenadora do CREAS Idoso/Mulher, “a intenção é que o aluno vá pra casa, vá para a comunidade, converse com um idoso e faça o relato dessa história pessoal”. Assim, já se começa a promover o diálogo entre o jovem e o idoso, chamado de intergeracional. Maria Cláudia falou um pouco mais sobre os objetivos do concurso: “A intenção é valorizar a pessoa idosa”. Ouça.

Sede do Creas Idoso/Mulher

Sede do Creas Idoso/Mulher

Cronograma

Os professores estão trabalhando o tema nas escolas desde segunda feira, dia 21. Essa etapa vai até o dia 6 de novembro. Nos dias 9 e 10 de novembro haverá uma seleção interna nas escolas para escolher as melhores redações, que serão enviadas para a Secretaria de Educação nos dias 12 e 13 do mesmo mês. O resultado do concurso será divulgado nos dias 19 e 20. A premiação acontece no dia 27 de novembro. Serão premiados os autores das duas melhores redações de cada uma das duas categorias (Escolas Municipais e EJA). Os primeiros lugares ganham um microcomputador e os segundos, uma câmera digital. Os professores responsáveis pelos alunos premiados recebem um vale-livro no valor de R$ 150.

A cerimônia de premiação será realizada no Centro de Convivência do Idoso “Dona Itália Franco”, na Rua Espírito Santo, 434, às 9h. Outras informações no site do Creas.

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Arquivado em Política

Ação mobiliza feira para doação de sangue

por Clarissa Campos

A Fundação Hemominas de Juiz de Fora promoveu, no último domingo, 20, o passeio “Movimente-se pela Vida”. O evento aconteceu na feira livre da Avenida Brasil e é resultado de uma ação conjunta do Núcleo Ambiental e o Núcleo de Captação de Doadores do Hemominas. O objetivo foi envolver escolas, faculdades, funcionários e instituições, conscientizando membros desses setores para a importância da doação de sangue e da preservação do meio ambiente.

Movimento incentiva a doação de sangue e a proteção ambiental

Movimento incentiva a doação de sangue e a proteção ambiental

Além de mobilizar um grande número de pessoas, como o Pró-Idoso e a Junta Militar de Juiz de Fora, o Hemominas distribuiu 150 mudas de árvores que foram cedidas pela Empav (Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização). Também houve entrega de panfletos explicativos, ressaltando a importância da doação de sangue. Duas mudas de Ipê amarelo foram plantadas na Praça João Felício.

Segundo Érika Resende Faria, auxiliar administrativa do Hemominas, o beneficio imediato dessa ação é aumentar o estoque de sangue para transfusões. Hoje, o banco de sangue carece do tipo O negativo. Pensando no conjunto de ações necessárias para desenvolver a entidade, Érika aponta que, a longo prazo, pretende-se agir em prol de se melhorar a qualidade de vida do doador.

Para acompanhar as ações do Hemominas e saber mais sobre doação de sangue e de medula, clique aqui .

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Festival discute censura na Ditadura Militar

Começou dia 15, o Festival “É Proibido Proibir”, promovido pela Funalfa e pelo Museu Ferroviário. O objetivo é promover discussões sobre a repressão e a censura nos anos da Ditadura Militar no Brasil.

Exposição mostra os documentos de censura de filmes na ditadura

Exposição mostra os documentos de censura de filmes na ditadura

No primeiro dia, o público conferiu a apresentação do Coral da UFJF. Com roupas e a boca pretos, eles cantaram músicas que se referem à falta de liberdade e críticas à sociedade, como a música “Comida”, original dos Titãs. Depois foi exibido o vídeo “Documentário Especial: Censura na Cultura”, produzido poucos anos depois do fim da Ditadura. A obra retrata vários filmes e músicas que foram censuradas pelo Departamento de Censura de Diversões Públicas. A noite foi fechada com uma mesa redonda com os músicos e compositores Marcio Itaboray e Fernando Brant.

Além das discussões temáticas e as diversas apresentações nos quatro dias do evento, o público também pode conferir uma exposição de documentos oficiais da censura de filmes brasileiros. A produtora do evento, Lívia explicou os objetivos do Festival: “A gente precisa saber exatamente o que é esse golpe, o que ele significou para a cultura do Brasil”. Ouça.

No dia 16, o foco das discussões é o cinema na censura. A quinta feira está reservada para o teatro e a sexta para o jornalismo. A programação completa você confere no site da Funalfa . A exposição dos documentos, as mesas redondas e a apresentações são gratuitas e acontecem no Museu Ferroviário de Juiz de Fora, Avenida Brasil, 2001 – Centro. Outras informações no Museu Ferroviário pelo telefone 3690-7055 ou pela Funalfa, pelo telefone 3690-7044.

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Arquivado em Cultura e Arte

Critt abre edital para incubação de empresas

Por Clarissa Campos

O Critt, Centro Regional de Inovação e Transferência Tecnológica abriu no último dia 3 de setembro o edital para incubação de empresas. As vagas são destinadas à Incubadora de Base Tecnológica (IBT) a de Design (InDesign).

Boxes disponíveis para as empresas encubadas

Boxes disponíveis para as empresas encubadas

O período de incubação tem duração de três anos. Esse período compreende desde a estruturação formal da empresa, de recursos humanos, marketing, plano de negócios, planejamento estratégico, qualidade, financeiro, além de toda a área de gestão da empresa, até o lançamento desse produto no mercado e a consolidação do mesmo.

Flávia Ruback, do departamento de incubadoras de empresas do Critt, contou sobre as vantagens da incubadora de empresas: “O Critt apoia a gestão da empresa”. Ouça.

 

O requisito primordial para participar da seleção é a inovação. As áreas mais comuns na Incubadora de Base Tecnológica são as de eletrônica e energia. Já no design, as propostas mais freqüentes são nas áreas de embalagem, artesanato, móveis e moda. A empresa não precisa ter nem CNPJ, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, para entrar na seleção.

Além disso, o Critt promove regularmente cursos e consultorias para que o empresário saiba trabalhar com o plano de negócios, fundamental para a seleção da incubadora. O prazo de inscrição é de um ano, podendo ser prorrogado por mais um. Esse edital é considerado de fluxo contínuo, ou seja, não tem prazo definido de encerramento. As empresas que excederem as vagas podem ficar em um cadastro de espera e serão chamadas caso uma das empresas tenha que, porventura, se desligar da incubadora.

O edital pode ser visto no site do Critt. Outras informações pelo telefone 3229-3435.

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Arquivado em Ciência & Tecnologia

Dia do Professor de Educação Física

por Clarissa Campos

Através de atividades físicas o homem pode obter equilíbrio físico e emocional. Além disso, elas envolvem jovens e crianças, afastando o risco de envolvimento com as drogas e a violência.

Por isso, o professor de Educação Física tem um importante papel na sociedade. Para homenagear esse profissional, no dia 1º de setembro é comemorado o Dia do Professor de Educação Física. A data foi escolhida porque esse foi o dia em que a lei que regulamenta a profissão foi publicada, em 1998.

O campo de trabalho dos profissionais de educação física cresceu bastante nos últimos anos. Eles deixaram de ser apenas professores de escolas ou academias e agora estenderam seu campo de trabalho à figura do “personal trainer”. Esse profissional é responsável por desenvolver programas de emagrecimento para crianças e adultos e organizar trabalhos de acréscimo muscular de acordo com a necessidade e as possibilidades de cada pessoa.

"mente sâ, corpo são"

"mente sâ, corpo são"

Em Juiz de Fora, uma lei institui a Semana Municipal de Educação Física, realizada a partir do dia 1º de setembro. A data faz parte do calendário oficial de eventos da cidade. A comemoração inclui ações para conscientização da importância da prática de uma atividade física de maneira regular, sistematizada e orientada, além de contribuir para a valorização da carreira e sua contribuição no planejamento de políticas públicas para a cidade na área.

Informar a população sobre a importância da matéria no currículo escolar para o desenvolvimento afetivo, cognitivo, corporal e sócio-cultural dos alunos e reconhecer o esporte e lazer como direitos sociais também são questões abordadas durante a Semana do Profissional de Educação Física.

            A professora de Educação Física Sueli de Campos, que trabalha na área há 25 anos fala dos objetivos do profissional nos dias de hoje: “mente sâ e corpo são”.

            Ouça.

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Prazo de recadastro do Bolsa Família é ampliado

Por Clarissa Campos

A Secretaria de Assistência Social anunciou a extensão do prazo para o recadastramento no Bolsa Família. O cadastro, que era de 8h às 13h e de 14h às 17h, agora também vai funcionar durante o horário de almoço. O prazo termina no dia 31 de outubro.

Para atualizar seus dados, o beneficiário deve levar a carta de convocação, o título de eleitor, CPF, carteira de trabalho, comprovante de renda de todos os adultos da casa, comprovante de endereço e a declaração escolar das crianças. O objetivo é cumprir com uma determinação do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, sob o Decreto nº 6.135 de 2007, que pede a revisão dos dados dos inscritos a cada dois anos.

 

 

 

 

 

Quem nao atualizar o cadastro perde o benefício

Quem nao atualizar o cadastro perde o benefício

 

 

 

Cruzando dados

O recadastramento é uma forma de controlar o programa, que transfere mais de R$ 1 bilhão por mês para a população com renda per capita de até R$ 140, segundo dados da União.

Os gestores municipais têm que verificar a renda de cerca de 600 mil famílias que apresentaram dados controversos com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2007, do Ministério do Trabalho e Emprego sobre rendimento do mercado formal. Além disso, há também inconsistências apontadas em auditoria do Tribunal de Contas da União.

Prazo

Entre fevereiro e agosto, as Prefeituras atualizaram o cadastro de mais de 1,6 milhões de famílias, de um total de 3,4 milhões que recebem o beneficio em todo o país. Após o prazo, a família que não tiver seus dados atualizados terá o benefício bloqueado. Os beneficiários que precisam atualizar seus dados receberam avisos (enviados nos extratos de pagamento desde abril) para procurar a Prefeitura de seu município.

No entanto, mesmo depois de esgotado o prazo, a família pode procurar a Prefeitura e atualizar seus dados para desbloquear seu cadastro. A partir de janeiro de 2010, o benefício que continuar bloqueado por falta de revisão cadastral será cancelado.

 

Problemas

A iniciativa de ampliação do prazo de recadastramento foi estimulada por problemas operacionais no processamento de cadastro e atrasos provocados por situações de emergência ou calamidade em alguns Municípios.

Com a mudança, a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do MDS unificou os prazos de correções das informações cadastrais dos beneficiários. Em Juiz de Fora, o serviço funciona na Assessoria Especial a Pessoa com Deficiência (AEPD), na rua São Sebastião 750.

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Arquivado em Política

Pedágio e serviços da rodoviária tem reajuste

Por Clarissa Campos

Viajar agora está mais caro. A ANTT, Agência Nacional de Transportes Terrestres, autorizou um reajuste de 4,17% da tarifa de pedágio da BR-040 entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro. Além disso, o Terminal Rodoviário Miguel Mansur também reajustou o preço dos seus serviços em uma média de 5%. Os novos valores passaram a ser cobrados a partir da sexta feira, 28 de agosto.

 

 

 

 

 

Fluxo na rodoviária nao deve diminuir com o aumento nos preços

Fluxo na rodoviária nao deve diminuir com o aumento nos preços

 

 

 

 

 

BR-040

Para se ter uma ideia, os carros de passeio pagam agora R$ 7,50, R$0,30 a mais do que antes do reajuste. Então, uma viagem de carro de Juiz de Fora para o Rio de Janeiro passa a custar R$0,90 a mais, já que a rodovia possui três pedágios. O trecho da BR-040 entre Rio e Juiz de Fora é administrado pela concessionária Concer.

Veja os novos valores por tipo de veículo na BR-040:

 

TABELAS DE TARIFAS*

Tipo de Veículo Número
de Eixos
Multiplicador
da Tarifa
Valores a serem Praticados
Automóvel, caminhonete e furgão

2

1,00

7,50

Caminhão leve, ônibus, Caminhão-trator e furgão

2

2,00

15,00

Automóvel e caminhonete com semi-reboque

3

1,50

11,25

Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque e ônibus

3

3,00

22,50

Automóvel e caminhonete com reboque

4

2,00

15,00

Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque

4

4,00

30,00

Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque

5

5,00

37,50

Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque

6

6,00

45,00

Motocicletas, motonetas e bicicletas a motor

2

0,50

3,75

 

Dados divulgados pela ANTT.

Rodoviária

 

            Já no Terminal Rodoviário Miguel Mansur, o aumento vai ser sentido na cobrança dos serviços oferecidos. As tarifas de embarque e desembarque passam a custar R$0,45 em viagens de até 39,9km, R$0,85 até 79,9km, R$1,45 até 139,9km e R$3,05 para trechos acima de 140km. O uso dos sanitários também aumentou para R$0,90 e o banho na rodoviária passou a custar R$4,95.

            Outro serviço reajustado é o do estacionamento. A fração de 15 minutos agora custa R$0,60 e o serviço de acompanhante chega a R$0,70. Também passa a pagar mais caro quem usa o guarda volumes e o malex da rodoviária, que agora custam R$5,30 e R$4,05, respectivamente.

            O gerente do Terminal Rodoviário Miguel Mansur, Alexandre Soares, explicou o motivo desse reajuste: “O reajuste é anual baseado no IBGE”.

Ouça.

 

Segundo Alexandre, o consumo dos serviços não deve diminuir por duas razões. Primeiramente, porque esse é um reajuste anual e programado, então quem consome esses serviços já poderia esperá-los. Depois, porque os usuários do transporte rodoviário, por sua condição financeira, normalmente não têm outra opção de transporte e, por isso, tem que aceitar as tarifas cobradas.

O índice ao qual Alexandre se refere e que serviu de base para o reajuste é o IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo, medido pelo IBGE. Esse é o índice oficial do governo para medição das metas inflacionárias desde 1999. Ele corrige as demonstrações financeiras de companhias abertas.

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