Conscientização da população, fumacê e monitoramento de bairros são medidas adotadas no combate à dengue

Por Rachel Morandi

O Brasil luta todos os dias para livrar a população das epidemias de dengue. A doença, causada por quatro tipos de vírus, tem maior incidência no verão. Cerca de 70% dos casos ocorrem de janeiro a maio, devido à maior ocorrência de chuvas e ao aumento na temperatura. Contudo, não é só no período mais quente que é necessário tomar medidas contra a doença. Governos federal, estaduais e municipais fazem várias ações durante todo o ano para que a população não sofra com a doença. As medidas tomadas para evitar epidemias de dengue são:

  • Consciêntização da população

Uma das formas de ajudar no extermínio da dengue no país é envolver toda a população no combate à doença, já que algumas medidas de prevenção são simples e podem ser facilmente realizadas pelas pessoas. Para envolver toda a população no combate à dengue, governos federais, estaduais e municipais investem em campanhas de mobilização, com propagandas na televisão, no rádio e em jornais, sites informativos, palestras em escolas, material publicitário, etc.

O Governo Federal possui um site http://www.combatadengue.com.br/ com todas as informações sobre a dengue, além de material destinado diretamente à população, aos governantes e aos profissionais da saúde, da educação e de comunicação. No site são dispostos: os sintomas e tratamentos, prevenções e medidas para acabar com a doença e tanbém uma cartilha , além de vídeos e matérias de campanha contra a dengue.

O Governo de Minas também possui um site com informações sobre a doença e notícias sobre as ações tomadas pelo estado e um Manual de Combate à dengue.

A Prefeitura de Juiz de Fora, em seu site,  também possui uma página exclusiva para a doença, na qual expõe sintomas, medidas preventivas e notícias sobre as ações.

Almanaque destinado a crianças sobre a dengue

 

Folder distribuído pelo Ministério da Saúde

  • Ações preventivas

Tão importante quanto mobilizar a população quanto ao que ela mesma pode fazer, são as ações que os municípios podem realizar. A Prefeitura de Juiz de Fora, por exemplo, segue as recomendações do Governo Federal, tomando as seguintes medidas:

– Aplicação de fumacê de inseticidas em bairros da cidade para eliminação do vetor (o mosquito Aedes aegypt) na fase adulta. Entre os dias 27 de abril e 1 de maio, por exemplo, 34 bairros receberam o fumacê.

Carro fumacê utilizado para exterminar o mosquito da dengue

– Execução de trabalho de campo com eliminação de focos, através da visitação de agentes de saúde a bairros com maior índice de dengue, dando dicas aos moradores e vistoriando casas e comércios e aplicando o larvicida (produto em pó ou granulado) para matar as larvas do Aedes aegypt.

– Ações educativas, com palestras para mobilizar a população para que a mesma tome as medidas preventivas em suas casas.

Prefeitura faz ação educativa com crianças

– Recolhimento de lixo e entulho, para erradicar possíveis criadouros do mosquito.

– Criação de um “Disque dengue”, através do telefone 199. Após a solicitação, o sistema gera um boletim de ocorrência (BO), baseado no endereço, com análise do local (se já foi vistoriado pelos agentes de controle de endemias), se há presença de larvas ou mosquito adulto e possíveis formas de tratamento.

Uso da tecnologia

Além dessas medidas, Juiz de Fora faz uso da tecnologia para ajudar no combate à doença, através do projeto de monitoramento inteligente do mosquito da Dengue (M.I.Dengue), desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que consiste em colher informações importantes sobre a presença e densidade do mosquito Aedes aegypt com rapidez e precisão necessárias para direcionar e aperfeiçoar as ações de intensificação do controle nas áreas de risco. Trata-se de um conjunto de aplicativos desenvolvidos para realizar o processamento das informações de coleta e análises estatísticas. Através do site de Gestão, é possível ter acesso a tabelas, mapas, índices e ferramentas de gestão de equipe e insumos utilizados pelo monitoramento inteligente. O projeto estará disponível para todos os municípios mineiros através da empresa Ecovec – Biotecnologia para a vida.

A dengue hoje na cidade

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, em 2011, o número de casos de dengue diminuiu. Já foram registrados 1266 notificações de dengue com 897 casos confirmados da doença. O primeiro óbito por dengue hemorrágica do ano foi registrado no dia 27 de abril, a causa foi síndrome do choque da dengue.

Campanha de Inverno

Como o inverno é um período de estiagem, ele é a melhor época para se combater os criadouros do Aedes aegypt, pois os ovos precisam de água para eclodirem e, durante este período, eles ficam ‘hibernados’ esperando água.

Outras informações sobre a dengue através dos links:

http://www.combateadengue.com.br

http://www.dengue.org.br/

Dúvidas frequentes 

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UFJF abre o 25º Ranking de Corridas Rústicas de JF

Por Natália Lopes

No dia 10 de abril, a Universidade Federal de Juiz de Fora realizou a “I Corrida Rústica da UFJF”, evento que faz parte do 25º Ranking da Prefeitura de Juiz de Fora de Corridas de Rua, que inclui nove etapas, realizadas no período de abril a dezembro deste ano. A primeira prova foi sediada na Universidade e contou com a participação de cerca de 1020 atletas, entre profissionais e amadores.

A largada ocorreu às 9h, na Faculdade de Educação Física e Desportos, e os participantes percorreram 5,5 quilômetros no campus da UFJF. Rayane Pereira, estudante de 16 anos, precisou da autorização dos pais para participar da corrida e disse que ficou muito feliz com seu desempenho. “Foi um grande estímulo para quem gosta de praticar exercícios físicos. Parabenizo a organização do evento por permitir que amadores participem e realizem a prova de acordo com o seu próprio ritmo”, relata a estudante.

Segundo o coordenador do Ranking de Corridas de Rua da Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Orlando Benício, esta corrida teve uma característica especial. “Em todos estes anos nunca tivemos, numa mesma prova, corredores e adeptos da caminhada. Nesta última edição, de 10 a 15% dos inscritos eram caminhantes. Estamos incentivando cada vez mais este público, que ainda não possui o preparo para uma corrida, a também participar das provas”, conta.

O trânsito de veículos dentro do campus foi interditado das 8h às 11h da manhã do dia da realização da corrida Os participantes e o público em geral puderam entrar de carro na UFJF apenas antes das 8h. Após este horário, foi proibido o acesso à pista de entorno do lago para colocação dos tapetes de cronometragem. O motorista José Carlos Fernandes, pai de um dos participantes da prova, chegou cedo para garantir uma vaga. “A sinalização colocada no bairro Aeroporto e os agentes de trânsito ajudaram muito na orientação dos motoristas. Para evitar transtornos e conseguir parar em um lugar próximo à corrida, preferi sair mais cedo de casa e aproveitar o ambiente do campus da UFJF”, disse.

O vencedor da prova foi o favorito Jocemar Fernandes Corrêa, de 25 anos, que completou a prova em 17 minutos e 11 segundos. Campeão dos três últimos rankings, Corrêa disse que “o percurso foi muito bom, sem muitas dificuldades durante a subida próxima à Faculdade de Educação Física”. O melhor tempo entre as mulheres foi o de Andriléa do Carmo Souza, que ganhou vantagem nesse mesmo aclive e terminou a prova em 22 minutos e 23 segundos.

Após a corrida, foi realizada uma cerimônia de entrega de troféus e medalhas. Foram premiados com troféus até o quinto lugar geral e com medalhas os melhores colocados em outras categorias. Os tempos de cada participante foram divulgados na segunda-feira (11). Para ter acesso a eles, baixe as listas completas abaixo em formato pdf.

Feminino

Resultado Feminino Geral

Resultado por faixa etária – Feminino

Masculino

Resultado Masculino Geral

Resultado por faixa etária – Masculino

Próxima etapa

A 2ª Corrida Rústica da Associação dos Cegos e do Rodoviário Camilo dos Santos será realizada no dia 29 de maio, e as inscrições já estão abertas. Os interessados devem se dirigir ao Centro de Vivência da UFJF e pagar uma taxa de R$10 até o dia 15 de maio. Após esta data, o valor subirá para R$20. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h, e aos sábados e domingos, das 7h às 13h.

A quantidade de vagas é limitada e ainda será divulgada pela organização do evento, composta pela Associação, pelo Rodoviário e pela Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura de Juiz de Fora (PFJ). O percurso terá 6,5 quilômetros, com largada às 9h, do Estádio Municipal Radialista Mário Heleno, localizado no bairro Dom Orione, na Cidade Alta.

Para saber mais informações, ligue (32) 9908-0909 (Luciana Belline). Para ver fotos da “I Corrida Rústica da UFJF”, acesse o facebook oficial da Universidade: http://www.facebook.com/souUFJF.

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Quaresma divide opiniões sobre as formas de jejum

Por Erik Chaves 

“Quando chega a Quaresma sempre fico na dúvida se pratico ou não a penitência. Tinha o costume de não comer carne nesta época, mas este ano será diferente. Apesar de ter sido batizada e ter feito a primeira comunhão, praticamente não vou à missa. Por isso, acho que não faz sentido seguir as regras estabelecidas pela Igreja Católica. Para mim, o importante é ajudar o próximo e procurar sempre fazer coisas boas”, declarou a estudante da Universo, Gabriela Leão, de 24 anos.

Embora algumas pessoas não realizem o jejum na Quaresma, é possível encontrar diversos fiéis, que seguem à risca os conselhos da Igreja Católica. A aposentada Marieta Neves, de 61 anos, vai à missa, diariamente, no Bairro São Mateus e defende a prática da penitência: “A Quaresma é um período de reflexão, oração e preparação, e o jejum é uma arma fortíssima para a oração. Para mim, realizar a penitência é fundamental para a pessoa ficar bem com ela mesma, além de ser um sinal de fé e respeito com Jesus”. A forma de jejum feita por Marieta é não comer carne em nenhum dia durante a Quaresma e também não tomar refrigerantes. “Eu gosto bastante de guaraná, mas nesta época eu não tomo de forma alguma. Pode parecer fácil, mas, para mim, não é. Por isto, considero um tipo de sacrifício”, contou.

Nada de cigarro, nem de cerveja para Michel durante a Quaresma

O estudante da Universidade Federal de Juiz de Fora, Michel Pereira, de 20 anos, aproveita a época para cuidar da saúde. “Durante a Quaresma eu não bebo e nem fumo. Além de ficar bem espiritualmente, também me torno uma pessoa mais saudável”, afirmou. Já o comerciante Thomas Carvalho, de 53 anos, realiza o jejum durante o ano inteiro. “Não como carne em nenhuma sexta-feira do ano. Acho que, pelo menos na Quaresma, as pessoas deveriam praticar alguma forma de penitência”, disse.

Tempo da Quaresma

Das festanças carnavalescas para a religiosidade da Quarta-feira de Cinzas. Este é o início da Quaresma, que dura 40 dias e termina na Quinta-feira Santa. Durante esta época, os católicos celebram os dias em que Jesus Cristo passou no deserto em oração, se preparando para suas missões.

Missa de Quarta-feira de Cinzas em Juiz de Fora

De acordo com o Padre Tarcísio, da Paróquia de São Mateus, o período é reservado para a reflexão e conversão espiritual. “O católico deve se aproximar de Deus. A Igreja propõe quatro maneiras de educar as pessoas para a fé: através de penitências, do jejum, da oração e da esmola”, declarou.

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Diminuem os casos de dengue em JF, mas a situação ainda é alarmante

Por João Vitor Abreu

Água parada em pneu é possível foco de mosquitos da dengue

Apesar de o número de casos de dengue ter diminuido em Juiz de Fora em 2011, se comparado ao mesmo período do ano passado, a preocupação da população ainda é grande. A cidade contabiliza 321 ocorrências da doença. O número foi divulgado em março, pela Secretaria de Saúde do município, e é referente aos casos confirmados até a última semana do mês. Outros 147 estão em investigação. A quantidade é 77% menor do que a registrada em 2010, quando aconteceram 1.402 confirmações da doença.

De acordo com o agente de saúde, Ricardo Mendes, os números são bastante significativos para uma cidade que vem lutando contra a dengue ano a ano, mas não se pode relaxar. “A população precisa ter a consciência de que, se não prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypt, os casos de dengue vão aumentar. É necessário que as pessoas saibam que a luta contra o mosquito nunca vai acabar. É preciso ficar atento para não deixar garrafas e  pneus ao ar livre, caixas de água destampadas. Só assim  todo mundo vai estar protegido”, afirmou.

A moradora do bairro São Mateus, Juliana da Silva, admite que não toma os devidos cuidados contra a proliferação do mosquito, mas afirma que não só os moradores devem se conscientizar, mas também os governantes da cidade. “Eu admito que não sigo à risca todos os cuidados necessários para prevenir a dengue. Quando encontro garrafas jogadas no quintal eu retiro, mas não tenho a mesma preocupação com vasos de plantas e caixa d’água. Os políticos também têm uma parcela de culpa, pois o mal da saúde em todo Brasil é que não existe uma política de prevenção. Por isto, quando ocorre uma epidemia, os hospitais ficam superlotados, gerando um ciclo sem fim na saúde pública”

Secretaria de Saúde faz trabalho de pulverização contra mosquito da dengue

 A Secretaria de Saúde começou em abril a programação de pulverizações em 35 bairros da cidade, com o objetivo de reforçar o combate ao mosquito da dengue. Profissionais da Secretaria de Saúde orientam para que os moradores deixem portas e janelas abertas e para que não fiquem próximos a elas durante os trabalhos dos servidores. Pessoas com doenças respiratórias crônicas devem se manter longe do alcance dos equipamentos, e as gaiolas de passarinhos devem ser cobertas.

As visitas serão realizadas no período entre seis e dez horas da manhã e de três horas da tarde até as dez da noite e vão até o fim de maio.

Confira mais notícias sobre o combate a dengue em Juiz de Fora, aqui.

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Sport vence 1° de Maio e mantém liderança

Verdão chega a 12 pontos em quatro jogos, enquanto 1° de Maio fica na lanterna sem pontuar na competição

Por Valentim Junior

Juiz de Fora é representada por suas três equipes mais tradicionais no Campeonato Mineiro de Juniores. Sport Club Juiz de Fora, Tupi e Tupynambás estão no Grupo C da competição, e no sábado, 16 de abril, o Verdão da Avenida recebeu a equipe do 1° de Maio no Estádio Procópio Teixeira. O jogo válido pela quinta rodada da competição confirmou a boa fase do time juizforano, que venceu por 3 a 1 e manteve 100% de aproveitamento.

Com o resultado, o Sport chegou aos 12 pontos em quatro jogos e manteve, isoladamente, a liderança do grupo C. Já a equipe do 1° de Maio segue sem somar pontos na competição, amargando a lanterna da chave. Encerrados os jogos de ida, agora as equipes voltam a se enfrentar na ordem inversa, portanto, 1° de Maio e Sport já se encontram na próxima rodada, dia 23, em Ervália.

Confira os resultados e classificação do Campeonato Mineiro de Juniores clicando aqui.

Primeiro tempo movimentado

Embalado pela boa campanha, o alviverde iniciou o jogo com maior posse de bola e criando as melhores oportunidades. Aos 16, o lateral Maicon quase marcou de cabeça. Aos 20, o atacante Michel, do Verdão, fez bonita jogada e bateu cruzado, mas a bola foi para fora. Na sequência, mais uma vez Michel teve a oportunidade, mas desperdiçou, inacreditavelmente, debaixo da trave. O 1° de Maio assustava o time de Juiz de Fora com chutes de longa distância, sempre explorando o contra-ataque.

Aos 37, no entanto, quem aproveitou o contra-ataque foi o Sport. Jorge Lucas carregou a bola passando pelos adversários e dentro da área foi derrubado. O pênalti foi marcado, e, na cobrança, Zé Eduardo balançou a rede, abrindo o placar. No entanto, a equipe visitante partiu para cima em busca do empate, e, aos 43, após cruzamento da direita, a bola desviou na defesa e entrou. A arbitragem confirmou o gol para o meia Ricardo Lopes, que cobrou a falta. No minuto seguinte, outro pênalti para os donos da casa. Outra vez o atacante Jorge Lucas foi derrubado na área, e Zé Eduardo convertou a cobrança: 2 a 1.

Segundo tempo com muitos erros

Com a vantagem no placar, o Sport manteve mais a posse de bola, mas esbarrou na boa marcação realizada pela equipe visitante. Já o 1° de Maio arriscou muito pouco, quase não criando oportunidades de gol.

Os melhores lances do segundo tempo foram aos 34, quando, de peixinho, o zagueiro Sargento marcou o terceiro gol do alviverde e, já nos acréscimos, quando Bruninho Mattos foi derrubado na área, em mais um pênalti para o time da casa. Na cobrança, Jorge Lucas chutou muito mal, colocando a bola para fora. “A equipe sobressaiu mais uma vez no preparo físico, mas não foi bem, porque desperdiçou muitas chances de gol. Acredito que com mais um ponto já garantiremos a classificação”, destacou o técnico do Sport, Rafael Novaes.

Outras informações do Sport no site do clube.

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Lixo eletrônico é problema ambiental

Por Jani de Souza

Muito se ouve falar sobre o lixo tóxico, mas são poucos os comentários sobre os malefícios do lixo eletrônico. Para começo de conversa, você sabe o que é isso?

É fato que os avanços tecnológicos não param, e esse tipo de lixo continua sendo um grande problema. Já foram pensadas muitas maneiras de amenizar os danos causados por esses produtos ao meio ambiente, mas nada foi suficientemente eficaz. Para o estudante de mecatrônica, André Ferreira, a melhor solução é devolvê-los aos fabricantes. “Parece difícil, mas eles saberão o que fazer com o lixo eletrônico. O importante é não deixar que ele entre em contato com o solo e com a água”, ressaltou André.

Quando o consumidor tiver dúvidas sobre o local apropriado para descartar o produto, deve procurar a loja onde comprou o objeto para que eles tomem as providências necessárias. Porém, se o fabricante não estiver preparado para recebê-lo, o cliente pode seguir essas dicas e descartar seu lixo eletrônico sem prejudicar a natureza.

São muitos os prejuízos que esses materiais químicos podem ocasionar para o meio ambiente. Eles vão desde a contaminação de solos e águas, até a intoxicação de alimentos e pessoas. O estudante de Engenharia Ambiental, Rodrigo Galvão, explica como é o efeito dos materias quimicos na natureza. “Muitos eletrônicos são feitos de chumbo, um elemento químico muito forte. Uma vez no solo, ele pode chegar aos alimentos que foram plantados e colhidos ali. O processo de lavagem não é capaz de tirar o chumbo dos alimentos. Assim, ele vai se acumulando no corpo das pessoas”.

Se você se interessou sobre o assunto, saiba mais informações, clicando aqui.

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Shows na Praça Cívica encerram semana de recepção aos calouros

Por Thalita Souza

Para dar as boas vindas aos calouros da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) , o Diretório Central dos Estudantes (DCE) realizou duas semanas de palestras, apresentações e shows com a proposta de integrar os novos alunos da Universidade ao meio acadêmico e social.

A Coordenadora Geral do DCE, Mirelly Cardoso, conta que o número de estudantes que compareceu às palestras superou as expectativas. “A intenção de se ter apenas um debate por dia, com temáticas diversas, em uma unidade diferente do campus, é para que todos pudessem participar sem maiores prejuízos para os alunos. A estratégia deu muito certo! Contamos com a presença de vários estudantes e também de professores e técnicos da UFJF. Todos os debates tiverem uma média de participação de 50 pessoas, tendo como ápice aqueles ocorridos no ICE, que contaram com a presença de 300 alunos”.

Para encerrar a semana, na sexta feira, dia 15, três bandas animaram a noite na praça Cívica da UFJF. Foram elas: Samba Flex, Baile do Silva e SA Rock ‘n’ Roll, que cantaram para cerca de quatro mil estudantes.

Próximos Eventos

Para o próximo semestre, o DCE está preparando uma recepção nos moldes da primeira. Apesar de muitos alunos que ingressarem em agosto serem moradores de Juiz de Fora e já terem participado dessa primeira calourada, a idéia é de que os estudantes de fora da cidade ou aqueles que perderam a oportunidade, tenham uma segunda chance de tomarem conhecimento das informações propostas pelos debates.

Mirelly comentou também sobre outros eventos organizados pelo diretório. “A proposta da gestão ‘Outras Palavras é que o DCE promova debates, palestras e eventos não só em datas ‘carimbadas’ como a recepção de calouros, fim de semestre, etc. Por isso, estamos promovendo, mensalmente, um debate com temas diferentes sobre diversas áreas. Para o mês de maio teremos, no dia 11, o segundo “DCE Debate”, abordando a questão das cotas raciais e o combate ao racismo. A data é propícia para aproveitar o III Encontro de Negros, Negras e Cotistas, organizado pela UNE, que acontecerá nos dias 20,21 e 22 de maio na cidade de Salvador, Bahia”.

A estudante lembrou também que o DCE  está organizando a “Festa de encerramento da Semana de História e Boteco Itinerante do mês de maio”, que acontecerá no ICH. O evento será realizado em parceria com o DA de História,  na sexta-feira, dia 13.

Para outras informações sobre eventos e para acompanhar as ações do diretório, acesse o site.

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Aumenta o número de blitz policial em JF

Por Renato Itaboray

Os motoristas que circulam pelas ruas de Juiz de Fora certamente já notaram o aumento do número de blitz policial na cidade, devido à lei seca. A regulamentação, que existe desde 2008, vem ganhando mais fiscalização esse ano em Minas Gerais, e a maioria dos motoristas aprova o policiamento mais intenso.

O aposentado de 67 anos, Joaquim de Souza, comemora a exigência do cumprimento da lei. “Já passou da hora de ela vigorar no país. Eu me sinto muito mais seguro no trânsito quando há mais fiscalizações”, comentou Joaquim, que utiliza o carro todas as vezes que sai de casa.

Quem também comemora o aumento do número de ações policiais no trânsito  em JF são os taxistas, que garantem que houve uma maior procura pelo serviço depois que a lei passou a ser mais fiscalizada. “A demanda por táxis aumentou bastante na cidade, mas ainda é pouco. As pessoas não têm o costume de deixar o carro em casa para sair e beber, mas isso está mudando aos poucos, por meio da maior fiscalização e conscientização dos motoristas”, disse o taxista Reynaldo Pereira, que trabalha no centro da cidade.

Em 2009, a PM registrou 84 ocorrências envolvendo embriaguez ao volante e, em 2010, chegou na casa das 90. A tendência é que o número caia esse ano, já que a fiscalização tem sido maior. Os taxistas vão receber adesivos para incentivar a pessoa que vai beber a usar essa alternativa de transporte.

 Lei Seca Mineira

A repressão da combinação álcool e direção em Minas Gerais passará a ser realizada de forma integrada no final do mês de abril. Desde fevereiro, o Comitê Gestor de Trânsito (CGT), criado por decreto do governador Antonio Anastasia, tem se reunido semanalmente para discutir estratégias para a redução das mortes no trânsito do Estado.

A primeira grande ação deste Comitê será exatamente a operação Lei Seca mineira, cujas ações estão em fase final de definição. O Comitê Gestor de Trânsito é formado por representantes de cerca de 30 órgãos ligados ao trânsito, como a Secretaria de Estado de Defesa Social, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Departamento de Estrada e Rodagem (DER), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre outros.

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Cresce o número de cursos a distância em JF

Por Erik Chaves

As novas tecnologias mudaram o cenário da comunicação mundial e a educação se  adaptou a essa mudança. À medida que as novas ferramentas de comunicação se popularizaram, o acesso à informação ficou mais simples e cada vez mais dinâmico. Hoje é possível fazer um curso superior sem sair de casa, assistindo aulas pela Internet, através dos chamados cursos a distância. Em Juiz de Fora, essa opção vem crescendo gradativamente.

A Educação a Distância está em processo de expansão, e a tendência é crescer ainda mais. Um dos motivos que aceleram o avanço desta modalidade de ensino é a apropriação das novas tecnologias e dos meios de comunicação, ferramentas essenciais para o desenvolvimento dos cursos. O coordenador geral do Centro de Educação a Distância da Universidade Federal de Juiz de Fora (Cead/UFJF), Flávio Iassuo Takakura, acredita que, dentre outros fatores, esse crescimento está atrelado ao processo de democratização do acesso ao ensino superior por parte das instituições públicas em geral e de algumas privadas.

Para ele, “a educação a distância contribui no desenvolvimento do interior e possui uma metodologia de ensino-aprendizagem que representa um atrativo para os jovens, que sempre estão ‘antenados’ com as novas tecnologias”, avalia. Através do uso das tecnologias na educação, é possível “falar” a linguagem dos jovens, o que torna prazerosa a interação entre mestres e alunos.

A aluna de pedagogia, Aline Rezende, mora em Bicas e faz o curso a distância da UFJF. Ela explica que a situação financeira da sua família não permite que ela more em Juiz de Fora para estudar. “Esse modelo de aprendizagem foi a opção mais viável, e eu já me acostumei com ele, pois posso estudar na horas em que eu tenho folga e voltar a unidades anteriores para tirar dúvidas sempre que achar necessário”, explicou.

 UFJF oferece 400 vagas em vestibular  para cursos a distância

A UFJF já lançou o edital do Concurso Vestibular para Cursos de Graduação a Distância 2011. Ao todo, são 400 vagas distribuídas em sete cidades de Minas Gerais. Serão 150  para o curso de Bacharelado em Administração Pública, nos pólos de apoio presencial de Bicas e Juiz de Fora. As outras 250 serão para o curso de Licenciatura em Pedagogia, distríbuidas entre Boa Esperança, Ilicínea, Ipanema, Mantena e Salinas.

Para participar, o interessado deve ter concluído o ensino médio até o final do período previsto para as inscrições. A seleção acontecerá por meio de duas provas presenciais e uma avaliação acadêmica e profissional. Para esta última, o candidato deverá entregar uma cópia dos documentos comprobatórios previstos no edital até o dia 16 de maio no pólo onde se inscreveu.

Inscrições

A inscrição deverá ser feita a partir das 9h do dia 27 de abril até as 15h do dia 16 de maio, pelo site www.vestibular.ufjf.br, através do preenchimento do formulário de inscrição e pagamento do boleto bancário no valor de R$50.

A realização das provas está prevista para o dia 29 de maio na cidade onde o candidato se inscrever.

Para acessar o Hotsite do Vestibular, clique aqui.

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Diminuição de cursos de Jornalismo em JF preocupa estudantes e professores

Por Bruno Ribeiro

Juiz de Fora é uma cidade com mais de 500 mil habitantes, situada entre Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, os três maiores centros urbanos do país. Ótimo lugar para estudar, trabalhar e começar a carreira como jornalista, certo? A resposta talvez fosse afirmativa há alguns meses. No entanto, os últimos acontecimentos não deixam quem tem o objetivo de seguir a carreira na cidade muito satisfeitos.

A Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) acabou com o curso de Jornalismo da instituição.  Desta forma, somente o Centro de Ensino Superior (CES), a Estácio de Sá e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) teriam habilitações para jornalista, o que deixa alunos e professores em alerta.

“Eu vejo com muita tristeza essa situação. Sonhos e ideais de muitas pessoas estão sendo impedidos pelo fechamento dos cursos”, afirmou o professor doutor Márcio Guerra, da Faculdade de Comunicação Social da UFJF. Segundo ele, muitas pessoas precisarão encontrar alternativas em outras cidades ou, até mesmo, escolher outro curso, o que considera lamentável . No entanto, o professor vê um lado positivo nessa questão. “Muitas faculdades abriram seus cursos de Jornalismo de forma aventureira, sem responsabilidade e condições de formarem jornalistas qualificados. Nesse ponto, é até melhor que as portas sejam fechadas”.

Quem também vê estão questão sob dois prismas  é o professor Fred Belcavello, que leciona no CES e na UFJF. No entanto, ele enxerga aspectos diferentes dos de Márcio Guerra. O lado positivo seria em relação ao número de pessoas formadas entrando  no mercado de trabalho que, segundo ele, é muito grande na cidade e vai diminuir com este corte. Por outro lado, a exclusão dos cursos tem uma parte ruim. “As faculdades de Jornalismo empregam os professores e os próprios jornalistas. Portanto, vejo com muita preocupação essa questão”, completou.

Quem também fica prejudicado, obviamente, é o aluno. Estudante do sexto período noturno, Giovane Rezende acredita que a extinção de cursos de Jornalismo na cidade seja um retrocesso. “Ano passado já tivemos a perda da validade de nosso diploma. Com esta diminuição fica cada vez mais difícil conseguir formar bons jornalistas e cumprir a demanda do mercado. Isso só o piora o quadro de jornalistas na cidade, que já não é dos melhores”.

Jornalismo Noturno da Federal em discussão

A Faculdade de Comunicação Social (Facom) da UFJF está em meio a uma discussão que pode terminar com mais um curso noturno de Jornalismo na cidade. Isso ocorreria com a criação da habilitação para Rádio, TV e Internet, que foi acertada em reunião. Por votação, ficou decidido que o novo curso entraria no lugar do noturno, o que gerou uma reação imediata dos alunos. Representados pelo Diretório Acadêmico Wladimir Herzog (DAWH), os estudantes fizeram um abaixo assinado e várias manifestações contra essa medida. Em nova reunião, a direção da Faculdade decidiu, junto com os  professores, rediscutir o assunto de maneira mais aprofundada. Em 2012, o Jornalismo Noturno está garantido na Federal.

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